China, 1385. Sua espada foi embainhada junto com uma inspiração bem funda e consciente. Expiração mentalizada. Fez isso com determinação. Conferiu todo seu equipamento – estava pronto para a emboscada. Seu pelotão iria fazer um ataque surpresa ao inimigo. Já entardecia e uma longa caminhada por uma mata não explorada os aguardavam. Seu nome era Hong Liu.
A estratégia de seu general era interessante e uma excelente aposta. Há 5 dias ininterruptos a tropa do exército estudava o inimigo. Durante a Dinastia Ming, o exército se ocupava em apaziguar rebeliões de camponeses que se formavam contra o império. Geralmente as rebeliões eram motivadas por filósofos, os quais não reconheciam o governo.
Na estratégia, Liu tinha um papel fundamental. Era um dos guerreiros mais bem treinados. O terreno daquela operação não era favorável ao exército e nem mesmo o número de combatentes. Os camponeses haviam se reunido com muita força, energia e motivação. O intuito, afinal, era a revolução.
O general, então, decidiu a forma e momento do ataque: seria à noite, pelos flancos, após os dois peritos em infiltração atearem fogo nas principais edificações da entrada. Isso chamaria a atenção do inimigo. O exército era treinado e preparado para cada função dali em diante. Um a um, os cidadãos daquela vila foram ao chão junto com seus gritos de raiva segurando suas armas e tochas acesas – pareciam nem mesmo se importar com a morte, tamanha era sede de batalha.