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Emoções

Perder o amor da minha vida me fez encontrar o amor da minha vida

Leitores do meu coração, tudo bem? Esse texto foi originalmente postado no LinkedIn e gostei muito de escreve-lo, portanto vou compartilhar com vocês. Vem comigo!

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Antes de tudo, essa não é uma história de amor e sim de gestão de mentalidade. Estamos no LinkedIn, oraite?

Eu tinha 14 anos quando a conheci. Impulsivo, cheio de espinha e o menor da minha sala. Fui um garoto tímido com mulheres. O espírito “The Zoeira never ends” foi meu salva-vidas para, ao menos, chamar alguma atenção.

Conversávamos quase todos os dias pelo telefone e caí na maldita friendzone até que um dia

Família: o pilar mais importante da sociedade

Família é onde nossa história começa

Não importa se você gosta, se não gosta, se critica e/ou se ama sua família, o que importa é o que você fará por ela a partir de agora. Hoje irei falar de uma visão, talvez particular, de algo que considero de uma importância ímpar na construção da sociedade.

Compreendo que nem todos enxerguem da mesma maneira e se afastam de suas famílias. Isso acontece com algumas pessoas até mesmo apenas no campo emocional, sem que haja nenhuma culpa ou remorso, mesmo que ainda presentes nas festas de fim de ano.

No momento em que eu escrevo esse texto é aniversário do meu pai. Já fiquei 3 anos sem falar com o velho. Foi tenso! Entendo que aquele momento foi importante pra nós dois, mas hoje entendo que o acontecido foi um desdobramento de um despreparo inconsciente que se desenvolveu antes mesmo de eu nascer.

Me refiro à cultura familiar. Na ocasião, foram duas mentalidades diferentes que cultivaram por anos certa linguística, que ajudava o desenvolvimento do raciocínio lógico, mas que empobrecia todo o desenvolvimento emocional em sua maneira de expressar.

Deixemos as culpas de lado, mas não podemos ignorar as responsabilidades. O desgaste emocional familiar foi tanto, que em um determinado momento somente o afastamento para dar conta de tanto orgulho! Você sabe por que essa cena se repete por várias casas brasileiras?

Existem mais anjos que demônios!

“Ela acreditava em anjos e, porque acreditava, eles existiam.”

Clarice, tinha razão! Se demônios existem, é óbvio que anjos também! Falamos sobre os nossos demônios na semana passada e você pôde perceber como eles se manifestam em nossas mentes. Da mesma maneira que conversamos naquele texto, não estamos aqui tentando provar por jogo semântico qualquer evento metafísico que possa existir, mesmo que sua crença seja a de que espíritos existem e apenas não foram provados pela ciência ainda. Estamos apenas fazendo uma metáfora da maneira que nossa mente nos trata! Ok?

Temos culturalmente a mania dicotômica do bem e do mal e isso possui inúmeras justificativas, que inclusive recebem várias críticas pelos filósofos de plantão. Não vamos debater isso, vamos apenas partir dessa dicotomia para perceber algo aqui: se não fossem os anjos, nós humanos não estaríamos vivos. Você faz ideia do porquê?

Sim! Demônios existem…

Demônios estão mais presentes em sua vida do que você possa imaginar.

Independentemente de qualquer crença religiosa, venho falar de uma experiência que você já passou, provavelmente passará novamente e pode estar mais presente em sua vida do que você possa imaginar. Só cabe a você a maneira com que resolverá essa situação, além da velocidade com que encara seus demônios.

Se lembra daquele dia que estava sem ninguém por perto, em um lugar escuro que te fez, em um determinado momento, ver em meio a sombra e penumbra formas de algo ou alguém e, de repente, uma descarga de adrenalina correu por suas veias, te levando a um acesso de medo surreal?

Talvez naquela ocasião você tenha sido corrido, talvez você não tenha feito absolutamente nada, paralisado! Ou mesmo corrido em direção ao desconhecido para encher de porrada!

Perceba que tal situação foi criada somente por você. O esclarecimento somente ocorreu depois que soube dos verdadeiros fatos, experimentado alívio, inclusive com risadas talvez.

É comum uma sensação de “eu me enganei dessa vez, mas foi tão real que pode ser verdade no futuro” passar por desapercebido. Você pode não ter internalizado o real sentido das sensações que viveu, mas são aí que se manifestam os piores demônios!

malicia

Malícia não é Maldade

Pedro tinha 14 anos quando se apaixonou por Mariana. Ela era linda. Já moça e seus olhos puxados, quadril largo e cintura fina. Um rosto que foi desenhado por anjos. Ela entrou na sala de aula. Ele já estava sentado em seu primeiro dia na turma e, como sempre, um pouco distraído… cabeça nas nuvens. Não conhecia ninguém e apenas observava os outros meninos brincarem. Algumas duplas de meninas cochichavam olhando para ele. Ele não quis mais olhá-las. Faltou coragem. Mariana se sentou à sua frente e logo seu coração bateu diferente. Foi amor a primeiro tudo.

O tempo se passou durante aquele ano e ele se tornou um grande amigo de Mariana. Sua falta de malícia não revelou algo que ele deveria ter percebido, mas não. Havia algo que a tinha deixado mais leve depois de algum tempo, mais feliz… O desinformado Pedro havia achado o máximo suas sutis mudanças e ainda jurava que só ele havia percebido, pois só quem ama de verdade pode notar tais coisas. Até que um dia, como um cruzado no queixo, ela conta a história de João Flávio – Cruzado? Nada! Um tiro no coração. O velhaco era nada mais nada menos que seu namoradinho do interior.

Como ele não sabia desse pulha antes? Eram melhores amigos, ora bolas! Ela já devia ter falado. Ela não poderia fazer isso! Mariana era o amor de sua vida. Seriam eternamente um casal perfeito. Quem diabos é esse calhorda?

Raiva, muita raiva